Vacina contra o coronavírus: 5 principais dúvidas respondidas

Vacina contra o coronavírus: 5 principais dúvidas respondidas

Em meio a corrida contra o coronavírus, o debate sobre a eficácia e importância das vacinas ganhou destaque acompanhado de muita desinformação. Enquanto as falsas notícias tomam grandes proporções, abastecendo o movimento anti-vacina, a pandemia de covid-19 continua fazendo um número chocante de vítimas por todo o país, e os médicos e especialistas alertam: a imunização é o principal caminho para a volta da normalidade.

É compreensível que a rapidez na produção da vacina contra o coronavírus tenha gerado desconfiança e insegurança, mas é importante lembrar que as vacinas são responsáveis pela queda brusca na incidência de doenças que antigamente eram fatais, e que o mesmo pode acontecer com este novo vírus.

Com várias vacinas já no mercado e programas de vacinação já ocorrendo ao redor do mundo, muitas pessoas podem estar com dúvidas sobre sua eficácia, disponibilidade e a importância da vacinação no Brasil.

Neste artigo você encontrará as respostas para as 5 principais dúvidas sobre esta nova vacina. Continue com a gente!

A importância da vacinação no Brasil

A vacinação no Brasil já foi considerada um exemplo para o resto do mundo. Graças ao Sistema Único de Saúde (SUS) o país foi capaz de construir um programa nacional de imunização, como poucos países ao redor do globo.

No entanto, nos últimos meses, o debate sobre a necessidade da vacinação ganhou foco graças às notícias falsas que começaram a rodar pela internet, e passou a preocupar os especialistas que alertam para o aumento do índice de pessoas que afirmam que não irão se vacinar.

As vacinas são as responsáveis pela redução no número de casos de doenças infecciosas em toda a comunidade. Diminuindo também o número de hospitalizações, reduzindo os gastos com medicamentos, reduzindo a mortalidade e até mesmo erradicando determinadas doenças.

A situação crítica de casos do novo coronavírus já demonstrou ser uma ameaça ao nosso sistema de saúde, que não é capacitado para atender tantas pessoas ao mesmo tempo. Além disso, por ser um novo vírus, nosso corpo ainda não possui anticorpos naturais para combater a doença, resultando em altos números de óbitos.

Uma vacina pode reverter esta situação, acelerando a produção de anticorpos e evitando que mais pessoas sejam hospitalizadas. Logo, a vacinação no Brasil precisa atingir a maior quantidade de pessoas possíveis, desta forma logo voltaremos para a normalidade.

5 principais dúvidas respondidas

Podemos confiar em uma vacina produzida tão rapidamente?

Sim, podemos confiar. A vacina contra o coronavírus foi aprovada em tempo recorde por diversos motivos.

O primeiro deles se deve ao alto investimento financeiro e intelectual, inédito até então. Motivados pela urgência da questão, que já afeta dramaticamente a saúde e a economia mundial, muitos laboratórios diferentes, mentes criativas e investidores se uniram e se esforçaram pelo mesmo objetivo. Essas iniciativas aceleraram significativamente o processo de pesquisa.

O segundo motivo se deve às tecnologias utilizadas. Muitas delas já são conhecidas e utilizadas em outras vacinas de grande eficácia. A vacina do Coronavac, por exemplo, se utiliza das técnicas de base das vacinas contra a hepatite e a influenza. Já as vacinas produzidas pela Oxford e pela AstraZaneca utilizam técnicas descritas e testadas em 2012.

Por último, o protocolo de testes foi adaptado para a emergência da situação. Normalmente, para serem aprovadas e regulamentadas, as vacinas passam por 3 fases de testes. No caso das vacinas contra o coronavírus, para agilizar o processo, a fase de testes em animais foi descartada.

O importante é que os testes em humanos foram realizados dentro de todos os protocolos e de forma rígida.

Quais são os efeitos colaterais?

Todas as vacinas já usadas possuem efeitos colaterais, estas não são diferentes. No entanto, não há motivos para preocupações. O efeito colateral comum, assim como de outras vacinas, é reação no local da aplicação (como vermelhidão e dor), dor de cabeça e febre. Todos esses sinais costumam passar dentro de 48 horas.

Reações alérgicas podem ocorrer, mas não representam nem mesmo 1% dos vacinados. É uma reação extremamente rara e só costuma acontecer com pessoas que já possuem histórico de alergias.

A vacina impede a infecção por coronavírus?

A eficácia de uma vacina é representada pela sua capacidade de evitar que uma pessoa se contamine. As vacinas apresentadas possuem diferentes níveis de eficácia e chegam até 95%.

No entanto, assim como as vacinas contra gripes comuns, o principal objetivo desta é evitar manifestações graves da doença, diminuindo os números de hospitalização.

Já tive coronavírus, preciso me vacinar?

O ideal é que todos se vacinem. Ainda não existe qualquer relato de desenvolvimento natural de anticorpos em pessoas já infectadas. O número de casos de reinfecção continuam crescendo, portanto não há comprovação de que a resposta natural do corpo seja suficiente.

Desta forma, deve-se evitar tentativas de imunização de rebanho. Para que o Brasil conseguisse atingir uma imunização natural contra o novo coronavírus, mais de 70% da população precisaria estar infectada ao mesmo tempo, o que levaria nosso sistema de saúde ao colapso.

O Brasil já possui um programa de imunização?

O Ministério da Saúde projeta o início da vacinação em todo o país no dia 23 de janeiro de 2021. No entanto, o país está atrasado e lida com incertezas. O Brasil espera pela chegada de diferentes insumos para produção da vacina pela Fiocruz, enviados pelos laboratórios AstraZaneca e Universidade de Oxford.

O Programa Nacional de Imunização prevê vacinar 1 milhão por semana e aumentar gradativamente até atingir o nível máximo de produção em 4 fases.

Primeiro profissionais da saúde, idosos a partir dos 75 anos e populações em vulnerabilidade, como indígenas e quilombolas. A segunda fase deve vacinar idosos entre 60 e 74 anos de idade. A terceira fase priorizará pessoas com doenças do grupo de risco, como diabetes e doenças cardiovasculares. E a quarta fase irá focar em professores, forças de segurança e salvamento e funcionários do sistema prisional.

As vacinas já fazem parte do nosso cotidiano há anos, e já demonstraram que merecem a nossa confiança. Por isso, fique tranquilo e não caia em fake news! As vacinas não seriam aprovadas se não tivessem apresentado segurança e eficácia.

Vamos vencer esta pandemia!

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